Repercussão das reclamações de alunos no Facebook desafia gestores de educação

Educadores reconhecem importância da internet, mas pedem moderação

Na área da educação, as redes sociais, como o Facebook e o Twitter têm sido ferramentas importantes, tanto para estudantes, como para as instituições. No entanto, assim como servem de troca de experiências, servem, também, para locais de reclamações, queixas e manifestações pouco elogiosas às escolas.

Na opinião dos dirigentes, as postagens fazem parte do direito dos estudantes, mas algumas são exageradas. “Alguns assuntos tomam proporções imensuráveis”, disse a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa.

Fazendo coro à colega, o secretário estadual de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps comentou. “Fora alguns ataques pessoais, (as manifestações) são legítimas. Faz parte do processo”.

Desde que uma jovem de 13 anos, de Florianópolis (SC), criou no Facebook o “Diário de Classe”, que denuncia problemas de sua escola da rede pública, cerca de 30 páginas semelhantes foram feitas para escolas e universidades de 14 Estados e da capital Brasília. Os trâmites oficiais de reclamações devem ser levados aos conselhos escolares, pelas associações de pais e mestres e pelas ouvidorias das Secretarias de Educação. Se a parte queixosa não obtiver resposta, pode procurar o Ministério Público.

Se por um lado os internautas sentem-se livres para expor sua opinião nas redes sociais, por outro, devem ter o conhecimento de que as reclamações não podem conter ofensas à honra de uma pessoa ou da instituição, sob a possibilidade de responder por isso na Justiça.

Fonte: Bruno Rico (UOL)

Adicionar comentário


Conteúdo Relacionado