Diário de uma mãe

Uma singela homenagem a uma pessoa importante para todo mundo

dia das maes 1A segunda lista rosa apareceu no teste de gravidez e provocou uma mistura de felicidade e muito medo. Medo de não saber cuidar, de não saber educar, de não proporcionar o que ele precisa; enfim, um vaidoso medo de errar. Cheguei a pensar que deveria ter esperado mais tempo, ou não deveria ter tido um filho; e o pior é que sentia tudo isso e junto vinha a culpa. Ao final de todas essas emoções só sobrou o MEDO!

Seis semanas de gestação. Durante o primeiro ultrassom, senti emoção mais forte que todas essas quando ouvi o coraçãozinho batendo e o medo foi embora feito mágica. O coração simboliza vida, ouvi-lo me fez ter a consciência de ter uma vida surgindo em meu ventre; ele estava lá, vivo; o som das batidas soava como palavras para mim, palavras essas que eu não decifrava, mas sabia que eram de amor.

No dia 24 de maio de 2010, minha bolsa estourou, fiquei muito feliz quando, ao chamar meu marido e dizer o que estava acontecendo, ouvi dele a seguinte frase: “O dia mais feliz da minha vida!”.

Antes de falar desse momento, só gostaria de relatar o que pensava e falava durante o trabalho de parto: rezava pedindo a Deus e aos anjos que me dessem força e conversava com meu bebê, dizendo: “Vem filho, a mamãe te ajuda; vem tranquilo, a mamãe está aqui para te proteger”.

Quando o médico levantou o meu filho, eu senti a maior emoção de toda a minha vida, parecia que a sala de parto estava repleta de luz. A enfermeira colocou-o na minha frente e seus olhos se encontraram com os meus. Parece que o mundo parou naquele momento e só existíamos ele e eu. Nós dois chorávamos, mas ao ouvir minha voz, ele se acalmou. Eu nunca vou esquecer aquele momento em que me senti mais próxima de Deus.

Feliz Dia das Mães!

Texto: Suzana Ziareski

Comentários   

0 # Janai 10-06-2013 19:49
Se todos os textos são reais, não sei, porém, para todas as mulheres que tiveram esta dádiva divina ao ler este texto sentirão o mesmo que senti. O gosto indescritível desta realidade. Ser mãe é realmente sentir um pedacinho do céu bem pertinho da gente. É uma alegria que transcende, no sorriso, na lágrima, no viver e nos acompanhará à eternidade.
Linda o seu depoimento Suzana! Muito lindo!!
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