As múltiplas identidades profissionais do pedagogo: da Grécia antiga aos dias atuais

O profissional pedagogo vive na ruptura paradigmática

Marcos Pereira dos Santos (*)

prof-marcos-pereira webA Educação, do latim educationem que, por seu turno, deriva de educare e este último de educere (levar, conduzir a), sempre fez parte da história da humanidade, desenvolvendo-se de diferentes formas em cada tipo de sociedade.

Segundo Libâneo (1999), nas sociedades tribal/primitiva, clássica e medieval, por exemplo, a educação ocorria tanto de modo informal quanto não formal. Todavia, é somente na sociedade moderna que, mesmo com a coexistência dessas duas modalidades de educação, surge a escola propriamente dita, como instituição social e educativa responsável pela socialização/democratização dos conhecimentos científicos historicamente construídos. Isso significa dizer que é exclusivamente na escola, pois, que a educação formal se dá de modo efetivo, concreto e legitimado.

Com base nesse entendimento, pode-se dizer que, originalmente, o termo Pedagogia está associado à palavra Educação, o qual, de acordo com Bueno (1966), surgiu do latim pedagogus, que provém da palavra grega paidagogos (pais), que é formada pelos vocábulos paidós (criança) + agein ou agogos (preceptor, condutor, dirigente).

Daí, a Pedagogia como tecnologia, Filosofia Aplicada, rede de significações e enunciados inferenciais sobre o fazer educativo (MAZZOTTI, 1996), “Ciência que tem a prática social da educação como objeto de investigação e de exercício profissional – no qual se inclui a docência, embora nele se incluam outras atividades de educar” (LIBÂNEO e PIMENTA, 2002, p.21), campo científico, curso de graduação, teoria e prática da educação, “prática cultural e forma de trabalho cultural que envolve uma dinâmica intencional de produção e internalização de significados” (LIBÂNEO, 2002, p.65) ser concebida como uma atividade específica do pedagogo.

Mas, afinal, quem é o pedagogo? Qual sua identidade profissional no Brasil dos dias atuais?

Para que se possa responder a essas indagações, faz-se necessário salientar que a Pedagogia, literalmente falando, tem o significado de “condução da criança”. Isso se deve ao fato de que, na Grécia Antiga, cabia ao escravo conduzir as crianças, de cerca de sete anos de idade, aos locais de estudo para que as mesmas pudessem receber instruções de seus preceptores. Ele tinha a tarefa de levar as crianças até os locais do conhecimento, mas não necessariamente era sua função instruí-las. Essa segunda etapa ficava por conta do preceptor. O escravo “pedagogo” era, pois, um mero “condutor de crianças”.

Quando da dominação romana sobre a Grécia, as coisas se modificaram substancialmente: os escravos eram os próprios gregos. Nesse caso, os escravos eram possuidores de uma cultura superior à dos seus dominadores. Assim, o escravo “pedagogo”, conforme estudos desenvolvidos por Ghiraldelli Júnior (1991), não só continuou a exercer sua atividade de “condutor de crianças”, mas assumiu também a função de preceptor.

Dessa forma, o “pedagogo”, entre gregos, romanos e outros povos da Antiguidade, era o escravo que conduzia as crianças de casa até a ‘escola’, a fim de que as mesmas pudessem conviver socialmente com outras crianças e aprender diferentes atividades (música, ginástica, dança etc.) que não podiam ser realizadas no lar por falta de companheiros em número suficiente; haja vista que, na Grécia antiga, a família era composta apenas pela nucleação do casal com um ou dois filhos. Portanto, o escravo “pedagogo” configurava-se como o mediador entre a família nuclear e a comunidade/sociedade. Por extensão, pode-se dizer, assim, que a Pedagogia é arte de socializar as crianças, uma vez que tanto a palavra “pedagogo” quanto “preceptor” (aquele que toma a dianteira) ou mestre (do latim magister = professor, aquele que comanda, aquele que se dedica a ensinar) contêm, etimologicamente, a noção de “conduzir para algum lugar ou até alguma pessoa”.   

Face ao exposto, é possível afirmar ainda que a Pedagogia está diretamente relacionada ao ato de condução ao saber (científico). E, de fato, a Pedagogia tem, até hoje, a preocupação com os meios de ensino (métodos e técnicas), as formas de levar os estudantes ao conhecimento científico, os problemas didático-metodológicos relativos ao como ensinar, o que ensinar, quando ensinar e para quem ensinar. Portanto, a Pedagogia consubstancia-se no pólo teórico-prático da problemática educacional, ou seja, na práxis pedagógica da atividade educativa. (GADOTTI, 2001; VÁSQUEZ, 1977)

De mero escravo “condutor de crianças”, entre a casa e a ‘escola’, o pedagogo propriamente dito transforma-se, a partir da criação do curso de Pedagogia, no Brasil, através do Decreto-Lei nº 1.190, de 4 de abril de 1939, e de seus três períodos históricos de regulamentações – identidade questionada (1939-1972), de indicações – identidade projetada (1973-1978) e de propostas – identidade em discussão (1979-1998), em “especialista/técnico” em assuntos educacionais (inspetor escolar, planejador, administrador, supervisor ou orientador educacional), docente, coordenador pedagógico, gestor escolar, educador (SILVA, 1999); enfim, em profissional da educação, sendo ainda pouco valorizado pela atual sociedade capitalista e considerado, erroneamente, como um “burocrata da educação”, um “policial da educação”.   

Quando foi instituído o curso de Pedagogia no Brasil, em 1939, ele se destinava a formar bacharéis (“técnicos/especialistas em educação”) e licenciados em Pedagogia, inaugurando o que veio a denominar-se “esquema 3 + 1”, com blocos de disciplinas curriculares separados para o bacharelado e a licenciatura. Diante das inúmeras críticas sofridas pelo seu caráter ‘tecnicista’ (fragmentação da formação inicial do profissional pedagogo, divisão técnica do trabalho pedagógico na escola e separação entre teoria e prática) e das reais necessidades da sociedade brasileira contemporânea, o curso de Pedagogia adquire, no início da década de 1990, a denominação de “curso de licenciatura” (VEIGA et al, 1997); estando exclusivamente voltado à formação de pedagogos docentes e gestores escolares.

Corroborando com Libâneo (1999, p.31), isso significa dizer que os cursos de Pedagogia, no Brasil, deixaram de formar “pedagogos especialistas” (pedagogos lato sensu) e passaram a se preocupar com a formação de “pedagogos generalistas” (pedagogos stricto sensu), ou seja, com a formação de profissionais da educação altamente qualificados para:

[...] atuar em vários campos educativos para atender demandas socioeducativas de tipo formal, não formal e informal, decorrentes de novas realidades – novas tecnologias, novos atores sociais, ampliação das formas de lazer, mudanças nos ritmos de vida, presença dos meios de comunicação e informação, mudanças profissionais, desenvolvimento sustentável, preservação ambiental etc. – não apenas na gestão, supervisão e coordenação pedagógica de escolas, como também na pesquisa científica, na administração dos sistemas de ensino, no planejamento educacional, na definição de políticas educacionais, nos movimentos sociais (escolas do campo), nas empresas, nos hospitais, na documentação escolar, na educação especial, nas várias instâncias de educação de jovens e adultos, nos serviços de psicopedagogia (clínica e institucional) e orientação educacional, nos programas sociais, na educação para a terceira idade, nos serviços de lazer e animação sociocultural, na televisão, no rádio, na produção de vídeos didáticos, filmes educativos, brinquedos, nas editoras, na requalificação profissional etc.

Assim sendo, pode-se assegurar que o “pedagogo generalista”, no Brasil do século XXI, configura-se como sendo o profissional da educação que se ocupa de (quase) todos os domínios e problemas da prática educativa escolar e não escolar. É o profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, espaços e situações referentes ao processo ensino-aprendizagem em diferentes níveis e modalidades de ensino e formas de manifestações. Pedagogo é, portanto, o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de conhecimentos científicos, saberes pedagógicos (FABRE, 2004; PIMENTA, 2002; TARDIF, 2006) e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação humana definidos em sua contextualização histórica.

Em outras palavras, isso implica afirmar que o pedagogo é o profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas educacionais, nas unidades escolares e não escolares, no desenvolvimento de projetos educacionais e na produção e difusão de conhecimentos científicos, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória e essencial de sua formação inicial e identidade profissional; identidade essa que não pode ser entendida simplesmente como um aspecto biológico, uma positividade ou um absoluto cuja definição encerra-se em si mesma. Dizemos isso, porque a identidade profissional:

[...] é sempre uma relação: o que eu sou só se define pelo que não sou; a definição de minha identidade é sempre dependente da identidade do Outro. Além disso, a identidade não é uma coisa da natureza; ela é definida num processo de significação: é preciso que, socialmente, lhe seja atribuído um significado. Como um ato social, essa atribuição de significado está, fundamentalmente, sujeita ao poder. [...] Não existe identidade sem significação. Não existe significação sem poder. (SILVA, 2005, p.106; grifos nossos)

Nesse contexto, é possível concluir que a identidade profissional do pedagogo se reconhece, em suma, na identidade do campo de investigação científica e na sua atuação dentro da variedade de atividades voltadas tanto para o pólo educacional quanto para o pólo educativo; haja vista que:

O aspecto educacional diz respeito às atividades do sistema educacional, da política educacional, da estrutura e gestão da educação em suas várias modalidades, das finalidades mais amplas da educação e de suas relações com a totalidade da vida social. O aspecto educativo, por sua vez, refere-se à atividade de educar propriamente dita, à relação educativa entre os agentes escolares, envolvendo objetivos e meios de educação e instrução, em várias modalidades de ensino e instâncias sociais. (LIBÂNEO, 1999, p.47)

Sem a pretensão de esgotar o assunto em pauta, torna-se profícuo salientar ainda que se a Pedagogia pode ser entendida, de acordo com Houssaye (2004), como uma abordagem específica da Educação, isto é, a reunião mútua e dialética da teoria e da prática educativas pela mesma pessoa, em uma mesma pessoa, o pedagogo é, antes de mais nada, um prático-teórico da ação educativa; é aquele que procura conjugar a teoria e a prática a partir de sua própria ação. É, pois, nessa produção específica da relação teoria-prática (práxis) em educação que se origina, se cria, se inventa e se renova a Pedagogia.

Entretanto, por definição, o pedagogo não pode ser um puro e simples prático nem um puro e simples teórico da educação. Ele deve ficar entre os dois pólos, isto é, ser o entremeio. O prático, em si mesmo, não é um pedagogo, pois na maioria das vezes é um usuário de elementos, coerências ou sistemas pedagógicos. Mas o teórico da educação, como tal, também não pode ser considerado um pedagogo, uma vez que não basta pensar o ato pedagógico. Portanto, entendemos que somente pode ser pedagogo aquele profissional da educação que fizer surgir um plus na e pela articulação teoria-prática em educação. É esse, pois, o “caldeirão” da fabricação pedagógica existente na sociedade pedagógica (BEILLEROT, 1985), capitalista e globalizada do novo milênio.  

O profissional pedagogo vive na ruptura, melhor dizendo, na ruptura paradigmática. O que o pedagogo tenta elaborar em sua atividade pedagógica é exatamente um saber do saber-fazer, um saber de como fazer saber. Nessa perspectiva, sua palavra de ordem deve ser a mudança, a transformação, a emancipação da escola e dos agentes escolares. Por conseguinte, seu lema pedagógico deve ser o de “mudar a escola para mudar a sociedade, mudar a sociedade para mudar a escola”. Assim, o pedagogo, fazendo “prática social”, estará exercendo seu papel específico na sociedade contemporânea, que é o de vincular o ato educativo e o ato político, a teoria e a prática da transformação.

Grosso modo, pode-se dizer que a noção de pedagogo como mero “condutor de crianças” é inadequada, obsoleta, esdrúxula a esses tempos novos que exigem dos pedagogos, em particular, muito mais do que isso. Fazendo nossas as palavras de Gadotti (1978, p.6), asseveramos que “conduzir as crianças, hoje, é papel do motorista de ônibus escolar e não do professor, do pedagogo”. Dizemos isso, porque a sociedade dos dias atuais está pedindo ao pedagogo que exerça outras funções, outros papéis (nas escolas, nas empresas, nos hospitais e em outras instâncias sociais). Essa sociedade, pelo seu “grito” – já não é mais um “chamado”, mas um “grito”, metaforicamente falando –, apresenta aos pedagogos seguidas questões perguntando, sobretudo: para que, como, para quem e contra quem se está trabalhando?

Para que seja possível ouvir esse “grito” e assim responder às indagações que lhes são apresentadas, faz-se urgente e imprescindível que os pedagogos se coloquem à sua escuta. Exige, portanto, uma atenção especial às reais necessidades e inquietações da sociedade dos novos tempos. Daí, a importância de o pedagogo repensar seu estatuto acadêmico, sua identidade profissional, suas práticas pedagógicas, suas funções na sociedade contemporânea e sua formação inicial recebida no curso de licenciatura em Pedagogia e o próprio curso como um todo.

Que os pedagogos do século XXI possam, efetivamente, repensar essas questões; pois, dessa forma, estarão também repensando a sociedade. Não existe uma igualdade entre política e educação, mas uma identidade. Se “a educação é sempre um ato político, a atividade educacional é sempre um ato político” (SAVIANI, 1980, p.193), então pode-se afirmar que o ato educativo é essencialmente político e, por consequência, o papel do pedagogo é um papel político. Sempre que o pedagogo deixou de “fazer política”, escondido atrás de uma pseudo-neutralidade da educação, estava fazendo, literalmente, com sua omissão, a política do mais forte, isto é, a política da dominação, a política do colonizador.

Assim como Almeida e Soares (2010), não acreditamos numa educação neutra: ou fazemos uma pedagogia do oprimido (FREIRE, 1977) ou fazemos uma pedagogia contra ele. Não se pode “ficar em cima do muro”. Nesse sentido, faz-se necessário que o pedagogo, sendo pedagogo (e não pedabobo!), exerça um papel eminentemente crítico-reflexivo, que consiste em inquietar-se com as desigualdades sociais e as práticas educacionais que promovem a “domesticação” alienante dos estudantes. Portanto, a função do pedagogo na sociedade dos dias atuais é esta: à contradição (opressor-oprimido, por exemplo) inerente à sociedade e à natureza, ele acrescenta a consciência da contradição; ativando, assim, conflitos ideológicos para a superação do estado de “escravidão/inércia ideológica” a que estão sujeitos muitos professores, educadores e educandos.

Posto isso, cabe-nos aproveitar o ensejo para expressar aqui nossas sinceras felicitações a todos(as) os(as) pedagogos(as) do Brasil e do mundo que, a cada dia, lutam militantemente em prol da construção de uma nova escola e de uma sociedade mais equânime, justa, fraterna, ética e democrática. Parabéns pelo DIA DO(A) PEDAGOGO(A)! Salve “20 de maio”!  

 

Referências

ALMEIDA, C. M.; SOARES, K. C. D. Pedagogo escolar: as funções supervisora e orientadora. Curitiba: Editora do IBPEX, 2010.

BEILLEROT, J. A sociedade pedagógica. Porto: Rés Editora, 1985.

BUENO, F. S. Dicionário filológico do Português. São Paulo: Saraiva, 1966.

FABRE, M. Existem saberes pedagógicos? In: HOUSSAYE, J. et al. Manifesto a favor dos pedagogos. Porto Alegre: Artmed, p.97-120, 2004.

FREIRE, P. R. N. Pedagogia do oprimido. 4.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. (Coleção O Mundo, Hoje – v.21).

GADOTTI, M. Revisão crítica do papel do pedagogo na atual sociedade brasileira: introdução a uma pedagogia do conflito. In: Revista Educação & Sociedade. São Paulo: Cortez/Editora Moraes, v.1, n.1, p.5-16, set./1978.

______. Pedagogia da práxis. 3.ed. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2001.

GHIRALDELLI JÚNIOR, P. O que é pedagogia. 6.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. (Coleção Primeiros Passos – v.193).

HOUSSAYE, J. Pedagogia: justiça para uma causa perdida? In: ______ et al. Manifesto a favor dos pedagogos. Porto Alegre: Artmed, p.9-45, 2004. 

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999.

_________. Ainda as perguntas: o que é pedagogia, quem é o pedagogo, o que deve ser o curso de Pedagogia. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, p.59-97, 2002.

LIBÂNEO, J. C.; PIMENTA, S. G. Formação dos profissionais da educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, p.11-57, 2002.

MAZZOTTI, T. B. Estatuto de cientificidade da Pedagogia. In: PIMENTA, S. G. (Coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, p.13-37, 1996.

PIMENTA, S. G. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: ______. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3.ed. São Paulo: Cortez, p.15-34, 2002. (Coleção Saberes da Docência).

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1980. (Coleção Educação Contemporânea).

SILVA, C. S. B. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas: Autores Associados, 1999. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo – v.66).

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

VEIGA, I. P. A. et al. Licenciatura em pedagogia: realidades, incertezas, utopias. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

(*) Marcos Pereira dos Santos é mestre em Educação – linha de pesquisa “Formação de Professores” (2005); especialista em Administração, Supervisão e Orientação Educacional (2004); especialista em Matemática (2003) e licenciado em Matemática (2000) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG/PR). Licenciado em Pedagogia (2009) pelo Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE/PR). Membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG desde abril de 2014. Escritor, poeta, cronista, articulista e pesquisador da área educacional (Formação de Docentes, Tecnologias Educacionais e Educação Matemática). Atualmente é doutorando em Educação, linha de pesquisa “Ensino e Aprendizagem”, pela UEPG/PR e exerce a função de professor adjunto na Faculdade Sagrada Família (FASF), junto a cursos de graduação (bacharelado/licenciatura) e pós-graduação lato sensu, em Ponta Grossa/PR, lecionando as disciplinas de “Introdução à Filosofia”, “Políticas da Educação”, “Psicologia da Educação” e “Trabalho de Conclusão de Curso e Seminário Integrado”. Endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.    

 

 

Comentários   

0 # Marco Bueno 28-05-2014 13:35
Em primeiro lugar, mesmo estando fora da data, quero agradecer pelo voto de felicitações e pela clareza de pensamento no exposto acima.

Eu como estudante de pedagogia, saindo do 5º e indo para o 6º semestre, fico feliz quando vejo que há pessoas, lugares, instituições engajadas num processo de transformação. E é do tipo de transformação que trata o texto, que precisamos.

Infelizmente, o mercado está saturado de relações sociais, e não permite que muitos pedagogos, filósofos, sociólogos e outros especialistas vejam além do próprio umbigo. É sabido que a função de pedagogo como mero “condutor de crianças” é inadequada, obsoleta, esdrúxula, porém, o nosso sistema cultural (como um todo) não permite que pensamos ou ajamos de outra forma. Os fatos estão aí, basta fazer uma relação entre os cursos de pedagogia no Brasil adentro com as praticas pedagógicas nos diversos lugares de aprender. É um caos.

Em sumo, o discurso é contraditório à prática. E o artigo acima, conseguiu explicar em poucas letras, o que eu gastaria milhares de palavras para explicar.

Grato, pelo espaço.

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