O presente e o futuro do livro eletrônico – Parte 1

Imagine andar por aí com a sua biblioteca no bolso e poder ler qualquer texto dela a qualquer momento. Fazer buscas sem ter que revirar papéis em todos os seus livros, artigos, papers, anotações. A tecnologia para fazer isso já existe, mas porque ainda não funciona?

Em 2005, a Sony lançava o primeiro e-reader portátil, o Sony Reader. Ele conta com uma tela diferente de outras, pois não emite luz. Nela existem minúsculas bolas, que podem ficar pretas ou brancas dependendo de uma carga elétrica (como um placar de estádio de futebol). Essa tecnologia leva o nome de e-ink, e só demanda energia na hora de “virar a página”, pois a imagem formada na tela se mantém. A sensação é semelhante a um livro, os olhos não se cansam com a luminosidade da tela. Ainda não existe um dispositivo capaz de fazer isso com outras cores, mas o que existe já dá conta de textos e ilustrações simples (fotos não ficam muito boas).
Isso foi há algum tempo atrás. No Brasil, o que se discute hoje é como isso vai ser aplicado pelo mercado editorial, evitando o que ocorreu com a indústria fonográfica, que teve quase todo o seu catálogo copiado e distribuído pela internet sem nenhuma remuneração.
Para entender melhor essa situação, é interessante ver o que se passou com o caso da música. Em 1999, era lançado o Napster, que permitia a livre troca de arquivos de computador pelos usuários através de um servidor central. Bastava pesquisar o nome do arquivo e o baixar da máquina de outra pessoa. Pronto: ele seria copiado.
(continua na próxima semana)
Por Pedro Filardo, para Professornews

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