Lei inclui nome de Anita Garibaldi no Livro dos Heróis da Pátria

Registro conta com personagens que se sacrificaram pelo Brasil

Na última quarta-feira (2), o nome de Anita Garibaldi entrou no panteão do Livro dos Heróis da Pátria, que registra personagens ou grupos brasileiros que se sacrificaram pelo país “defendendo ou construindo, com dedicação e heroísmo”.

Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva (1821-1849), a Anita Garibaldi, nascida em Lages ou Laguna, em Santa Catarina, conheceu o guerreiro italiano Giuseppe Garibaldi em 1837 durante a Revolução Farroupilha (1835-1845) na tomada de Laguna pelos farrapos. No andar da guerra, Anita aprendeu a manusear armas e acompanhou seu marido em várias batalhas. Morreu na cidade de Mandriole, na Itália, dando a luz ao quarto filho, quando ela e Garibaldi eram perseguidos pelo exército austríaco, após a libertação de Roma. Hoje, há um monumento em homenagem à Anita Garibaldi na capital italiana, por sua contribuição histórica.

No entanto, há uma curiosidade sobre seu nome ser referido no Livro dos Heróis da Pátria, já que a Revolução Farroupilha lutava pela separação dos três estados do Sul do Brasil. Proclamanda a independência do Rio Grande do Sul, que durou apenas nove anos, o novo país chamou-se República Rio-Grandense (1836-1845). Em Santa Catarina, terra de Anita, proclamou-se outra independência, a República Juliana, mas que durou só um ano (1839).

Criado em novembro de 2007 pela Lei 11.597 e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, o Livro dos Heróis da Pátria pode ser encontrado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em suas páginas estão nomes como: Dom Pedro I, Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, o Duque de Caxias (que lutou contra os farrapos), Zumbi dos Palmares e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Fonte: UOL

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