Dá para criar empresários na sala de aula?

Especialistas abordam questões do empreendedorismo no mundo acadêmico

Em artigos publicados no diário americano The Wall Street Journal Americas, o diretor da T2 Venture Capital, no Vale do Sicílicio, na Califórnia, Victor W. Hwang; e o professor de Empreendedorismo da Faculdade de Administração de Harvard, Noam Wasserman, levantaram questões sobre a formação de empresários nas universidades.

Dentre as máximas que rondam o mundo dos negócios, destaca-se: “A melhor escola é a vida”, e a resposta de Hwang para este quesito é “sim”. O especialista argumenta que, nas escolas americanas, que investiram em cursos onde se ensinam o que é certo e errado ou até mesmo de como evitar crises, passa um pouco longe da realidade.

“Não se pode ensinar numa sala de aula comum como ser um empreendedor. É como o surfe: para aprender, é preciso molhar os pés no mundo real. Por quê? Ser empreendedor é um negócio confuso. No seu dia a dia, raramente há decisões que sejam, claramente, certas ou erradas. A vida real dá ao empresário a capacidade de julgar melhor nas situações desse tipo”, argumentou.

Já Wasserman abordou o tema de como se podem tirar lições dos erros. “Aprender sobre esses erros e o que os dados sugerem ser uma escolha melhor ajuda empreendedores a tomar decisões mais sábias desde o início, em vez de terem de fracassar e tentar várias vezes”, disse. Para ler os artigos na íntegra, acesse o site do The Wall Street Journal Americas.

Fonte: The Wall Street Journal Americas

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