Ato contra a PM reúne professores e cerca de 300 alunos da USP

Reitoria da universidade garante permanência da PM no campus.

O imbróglio envolvendo estudantes da Universidade de São Paulo (USP) que ocuparam o prédio de administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) ganhou mais um capítulo na noite da última segunda-feira (31): o apoio de quatro professores da universidade.

Em entrevista ao site Folha.com, o professor de História, Henrique Carneiro, disse ser solidário à causa estudantil contra a Polícia Militar, mas acrescentou que acha incorreto o ato de ocupação do edifício pelos estudantes. "A função da PM não pode ser a repressão de costume", opinou.

Na ocasião, houve um protesto pelo afastamento da PM das dependências da USP, e além dos quatro docentes, o movimento contou com a participação de 300 estudantes. No entanto, na última terça-feira (1), houve um protesto de estudantes da USP na Praça do Relógio, a favor da permanência dos PMs no campus.

Mesmo assim, a reitoria da instituição já havia divulgado que o convênio com a Polícia Militar será mantido. Na quinta-feira (27), a Polícia Militar que patrulha a área do campus interpelou três alunos de Geografia que estariam fumando maconha em um carro.

Revoltados com a atitude, outros estudantes tentaram evitar a ação e entraram em confronto com os agentes. A partir daí, alguns estudantes depredaram a porta de vidro do prédio de administração da FFLCH e estão acampados lá desde então.

Fonte: Folha.com

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