Cresce a oferta de bolsas no exterior

Europeus abrem programas exclusivos para o Brasil

bolsa de estudo201201071Somente em 2012, o Governo Federal pretende oferecer 3.300 bolsas de estudo em pós-graduação no exterior, sendo a maior parte oriunda do programa Ciência sem Fronteiras. O quadro mostra-se favorável não só pela boa situação da economia nacional, mas pela boa imagem que o Brasil possui no exterior.

"Os brasileiros sempre tiveram desempenho acima da média. Na América Latina, é a nacionalidade que mais participa das bolsas", disse Maria Cristina Araújo, assessora de cooperação acadêmica da União Europeia. De acordo com Maria Cristina, possivelmente, a Europa deverá dispor de mil bolsas de estudo em mestrado e doutorado, com investimento aproximado de € 11 milhões.

Por conta dessa boa relação com o Velho Mundo, o programa da União Europeia de estímulo ao intercâmbio universitário, o Erasmus Mundus, deverá anunciar, ainda para este ano, um edital de vagas exclusivas para pesquisadores brasileiros. Pelo Erasmus Mundus, a engenheira de produção mecânica Priscila Santos concluiu o mestrado na Universidade de Vigo, na Espanha, tendo as despesas de passagens, taxas e seguro-saúde custeados pelo programa. A pesquisadora também conseguiu uma bolsa de € 1 mil mensal para se manter na Espanha.

De volta ao Brasil, Priscila espera um cargo na indústria automotiva e uma vaga de doutorado pelo Ciência sem Fronteiras. "O fato de ser engenheira ajudou para que eu conseguisse a bolsa", concluiu. Nas áreas de Direito, Tecnologia e Negócios, a Fundação Estudar oferece tanto bolsas para graduação como para pós.

Para 2012, a instituição espera alcançar o número de 50 bolsistas em instituições de grande nível de excelência, 19 a mais em relação ao ano passado. "A maior demanda é para cursos de MBA e LLM, o mestrado em Direito", informou Thais Junqueira, diretora executiva da fundação. Segundo a diretora, o financiamento poderá ser entre 5% e 95% do valor do gasto. Para ler a matéria completa, acesse o site do jornal Valor Econômico.

Fonte: Vivian Soares (jornal Valor Econômico)

Adicionar comentário


Conteúdo Relacionado